quinta-feira, 3 de março de 2011

Suplemento de cálcio eleva nível de colesterol "bom" em idosas

Suplementos de cálcio podem aumentar os níveis de HDL, o colesterol "bom", em mulheres na pós-menopausa, segundo pesquisadores da Nova Zelândia. A equipe de Ian R. Reid, da Universidade de Auckland, separou aleatoriamente 223 mulheres em dois grupos. Durante um ano, parte delas ingeriu 1 grama de cálcio diariamente - na forma de citrato de cálcio -, e o restante tomou placebo.
A média de idade das participantes era de 72 anos e nenhuma tinha sido tratada para colesterol alto ou osteoporose. Os cientistas mediram os níveis de LDL (o colesterol "ruim") e o de HDL no início do estudo. O exame foi repetido dois, seis e 12 meses mais tarde.
No final da pesquisa, constatou-se que a taxa de colesterol HDL e a proporção entre o HDL e o LDL haviam aumentado mais entre as participantes que tomaram o suplemento de cálcio que entre as voluntárias que consumiram placebo, relataram os pesquisadores na edição de 1o de abril do American Journal of Medicine.
Em média, as mulheres que tomaram cálcio apresentaram uma elevação de 7% nos níveis de colesterol HDL, verificou a equipe. Os suplementos de cálcio não produziram efeito sobre as taxas de triglicerídios, outro tipo de gordura, indicou a pesquisa.
Os resultados representam mais um motivo para estimular as mulheres que já passaram pela menopausa a tomar cálcio, observaram os autores. A equipe de Reid sugere que se teste a ação do mineral em homens e que estudos maiores sejam realizados para determinar se a suplementação de cálcio tem algum efeito sobre o risco de problemas cardiovasculares, como o enfarte.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Como identificar os sintomas de gastrite

Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite são:
  • indigestão
  • desconforto na região abdominal
  • náusea leve
  • dor na região abdominal superior
Se a gastrite evoluir para úlceras gástricas hemorrágicas, os sintomas podem incluir a eliminação de fezes de cor preta (melena) ou o vômito de sangue (hematêmese).

Tipos de gastrite

Existem vários tipos de gastrite de acordo com a sua causa, que podem ser:
  • Gastrite viral ou fúngica - pode ocorrer em indivíduos com uma doença prolongada ou comprometimento do sistema imune.
  • Gastrite eosinofílica – pode ser decorrente de uma reação alérgica à infestação por parasitas, e aí ocorre um acúmulo de eosinófilos na parede gástrica.
  • Gastrite atrófica – ocorre quando anticorpos atacam o revestimento gástrico, fazendo com que ele se torne muito delgado e perca muitas ou todas as células produtoras de ácido e enzimas,  podendo causar anemia perniciosa. Essa condição normalmente afeta idosos, ou em pacientes que foram submetidos à gastrectomia parcial).
  • Doença de Ménétrier – é uma forma de gastrite de causa desconhecida, onde as paredes do estômago formam pregas grandes e espessas e ocorre a formação de cistos com conteúdo líquido.
  • Gastrite de células plasmáticas – ocorre um acúmulo de plasmócitos na parede gástrica e em outros órgãos.
A ingestão de substâncias corrosivas como líquidos de limpeza doméstica, ou os altos níveis de radiação como  durante a radioterapia também podem ser causas indutoras da gastrite.

Alimentação contra gastrite


Alimentos proibidos:
- Alimentos gordurosos e frituras em geral
- Frutas ácidas (laranja, abacaxi, limão, morango, damasco, pêssego, cereja, kiwi)
- Temperos (vinagre, pimenta, molho inglês, massa de tomate, molhos industrializados, katchup, mostarda, caldos concentrados, molho tártaro), picles
- Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geleia, compotas)
- Frutas secas e cristalizadas
- Frutas oleaginosas (nozes, avelã, coco, amêndoa, castanha de caju e do pará, amendoim, pistache)
- Feijão e outras leguminosas
- Pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolis, repolho, pimentão, nabo, rabanete
- Café, chá preto, mate e chocolate
- Lingüiça, salsicha , patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva
- Bebidas alcoólicas e gasosas
Alimentos permitidos:
- Leite, queijo fresco, ricota
- Chá de camomila, erva-doce, erva-cidreira, melissa, espinheira santa
- Sopas magras
- Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, ensopadas, cozidas, assadas, grelhadas
- Ovos cozidos, poches, quentes
- Verduras e legumes bem cozidos
- Frutas (exceto as mencionadas acima)
- Pães brancos, bolachas maria, maizena e água e sal
- Arroz, macarrão simples
- Batata, mandioca, mandioquinha cozidos





Cardápio para quem sofre de gastrite
A nutricionista Fernanda Scheer, especialista em Nutrição Funcional e Desintoxicação, fez um cardápio especial com sugestões do que se deve priorizar e evitar comer para amenizar os sintomas do distúrbio. Veja abaixo:
Café da manhã:
- 1 copo de suco – 1 maçã batida com 1 folha de couve + folhinhas de hortelã + 1 pedaço pequeno de gengibre + água + 1 col. de sopa de farinha de linhaça triturada (bata tudo no liquidificador)
- 2 fatias de pão integral com pasta de tofu
Lanche da manhã:
- 1 xícara de chá de hortelã
- ½ papaya com 1 col. de farelo de aveia
Almoço:
- Salada crua à vontade priorizando vegetais verde escuros
- 1 col. de azeite de oliva extra virgem para temperar
- 2 col. de sopa de brócolis cozido
- 3 col. de sopa de arroz integral
- 3 col. de sopa de feijão
- 1 posta de salmão assada
Sobremesa: 1 pêra assada com gengibre
Lanche da tarde:
- 1 xícara de chá de alecrim
- 2 torradas integrais com tahine e geléia de frutas sem açúcar
Jantar:
- 2 pratos fundo de sopa de legumes e mandioquinha com 1 ovo cozido
Ceia:
- ameixa ou pêra ou maçã cozida

GASTRITE




O QUE É?
O estômago é um tipo de bolsa que recebe o que ingerimos. Internamente, é forrada por mucosa, uma camada rosada parecida com a que temos em nossa boca.
Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago e, muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos.
O público, freqüentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo.
COMO SE DESENVOLVE?
Gastrite aguda
Gastrites agudas permitem uma abordagem mais simplificada, por serem de aparecimento súbito, evolução rápida e facilmente associadas a um agente causador.
Medicamentos, infecções e estresse físico ou psíquico podem levar à uma gastrite aguda. 
 
Ácido acetil-salicílico (aspirina, AAS), antiinflamatórios não esteróides, corticóides, bebidas alcoólicas e a ingestão acidental ou suicida de certas substâncias corrosivas são exemplos de agentes agressores.
Alimentos contaminados por germes, como bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa freqüente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda.
Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com vômitos e evacuações com sangue.
A hemorragia digestiva pode ocorrer como complicação de situações graves como o estresse pela longa permanência dos doentes em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), em períodos pós-operatórios, em pacientes com queimaduras em extensas áreas do corpo, em politraumatizados ou em pacientes com infecção generalizada (chamada de septicemia).
Gastrite crônica
Em relação à gastrite crônica, também, existe muita confusão, principalmente no que se refere aos sintomas e à relação com os agentes causadores. 
 
Sabe-se que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crônica.
Na gastrite crônica atrófica, situação em que diminuem muito as células da mucosa do estômago, existe considerável redução na produção do ácido gástrico, que é importante para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos.
Por vezes, a bile que o fígado descarrega na porção inicial do intestino delgado (chamado de duodeno), reflui para o estômago, causando inflamação crônica.
Estes fatores, atuando isoladamente ou em conjunto, podem determinar gastrite crônica.
O QUE SE SENTE?
A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.
Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas: 
 
dor em queimação no abdômen
azia
perda do apetite
náuseas e vômitos
sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada por: 
 
fraqueza
ardência da língua (glossite)
irritação dos cantos dos lábios (comissurite)
diarréia
mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
Na gastrite aguda, baseando-se na história clínica, sendo em geral desnecessário exames.
Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado. A endoscopia é um exame que permite enxergar diretamente a mucosa, mostrando alterações sugestivas de algum tipo de gastrite.
Entretanto, 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram.
Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça de biópsia que passa através do próprio endoscópio.
QUAL É O TRATAMENTO?
O tratamento está relacionado ao agente causador. 
 
Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico.
A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais.
Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos.
COMO SE PREVINE? 
 
Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina.
Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo.
Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual.
A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções alimentares (gastroenterites).

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

salada de chuchu





  • 4 chuchus médios
  • Água, o suficiente
  • ½ xícara (chá) de salsinha picada
  • Suco de 1 limão
  • 5 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • Sal a gosto

  1. Lave bem a casca do chuchu e coloque-o para cozinhar na água por cerca de 15 minutos no fogo médio ou até que esteja macio.
  2. Retire os chuchus da panela, descasque-os e retire o miolo. Corte os chuchus em fatias finas, acrescente a salsinha, o suco de limão, o azeite, o sal e misture.

suco de laranja com acerola




  • 2 xícaras (chá) de suco de laranja
  • 1 xícara (chá) de acerola
  • Suco de ½ limão
  • 2 colheres (sopa) de mel
  • 3 pedras de gelo

Bata no liquidificador o suco de laranja, a acerola, o suco de limão, o mel e o gelo até que fique homogêneo. Peneire o suco e sirva gelado.